
domingo, 14 de outubro de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Relatório
de Pesquisa do em torno Escolar.
Magdianna de Carvalho
Pereira.
Diálogos
com o em Torno Escolar.
Esse relatório apresenta os resultados
da pesquisa do em torno escolar, realizada no período de um e dois de maio de
2012, na comunidade Boca da Picada no município de General Câmara – RS nesta
comunidade fica a Escola Municipal de Ensino Fundamental Mathias. A proposta
desta pesquisa é buscar ações que busquem contribuir para favorecer a troca de
informações entre os atores envolvidos com a educação na comunidade, ampliando
o conhecimento sobre os alunos dessa escola da comunidade rural. Foi realizada
uma conversa com um dos moradores mais velho da comunidade a respeito dos
pioneiros da mesma.
Durante nossa conversa o senhor Adão falou
que quando veio morar nesta comunidade o sogro dele já vivia ali então o que
ele sabe é o que ele ouvia contar um deles era o seu sogro o senhor Antônio
Mathias que era dono do porto de navegação que na época chegavam toda a
mercadoria que era distribuída na região, e servia de carga e descarga de
mercadorias do Rio Taquari e também era o dono do salão de festa. E foi
inclusive ele o primeiro a trazer uma professora particular da cidade de Bento
Gonçalves para ensinar a suas filhas e crianças de perto. Também mencionou o
senhor José Pereira Brandão que teve a primeira venda na comunidade, na casa
que era a venda tem a data de 1935, nela se vendia além de alimentos, tecido,
pelúcia, e a maioria dos artigos que se precisava, hoje não existe mais a venda
apenas a casa. O senhor Wilson Nogueira era o dono da venda e hoje seu filho
Luiz Carlos Nogueira continua com a mesma venda, mas não com a mesma variedade
que existia antes, pois a facilidade de se ir a cidade é maior nos dias de hoje.
Ainda na conversa o senhor Adão disse
que as aulas aconteciam na casa de quem cedia, pois não tinha prédio próprio,
até que em determinada época o seu sogro o senhor Antônio Mathias foi nomeado
como subprefeito e então com a doação do terreno feito pela empresa atanak foi
construída a escola que então levou o nome do patrono.
Em outra
conversa com o senhor Luz Carlos Nogueira ele falou que as cerimonias religiosos
como batizados, casamentos, eucaristia enfim todas do gênero passaram a serem
realizadas na escola, pois ainda não havia capela na comunidade. Também lembrou
que a pedra fundamental da escola foi em 1964 no ano do Golpe Militar, falou
ainda que a energia elétrica chegou em 1979, contou sobre um casal que veio de
Porto Alegre e que construíram um castelo que fica em frente à venda e que a
esposa era artesã e hoje é um dos pontos turísticos da cidade, mas que fica no
nosso interior.
O que pude perceber durante essas
conversas foi à transformação que houve, pois antes a presença do comercio na
comunidade era bem forte e hoje é quase inexistente, o plantio de fumo do ano
passado pra cá já esta quase extinta um que outro ainda faz o plantio e as
maiorias dos jovens estão indo trabalhar na cidade, e os que são arrimos de
família na sua maioria trabalha embarcados passando finais de semana em casa.
Que no cotidiano dessas pessoas que moram próximo a escola é igual aos outros,
pois o seu Adão tem um neto que frequenta a escola, o seu Luiz Carlos seus
filhos passaram pela escola e hoje são casados residem em outra cidade, à sede
onde era a empresa atanak reside uma família que os filhos estudam na escola,
na comunidade não existe líder, mas tem um clube de mãe que tem uma
participação em tudo que diz respeito à comunidade.
Conclui-se a importância da escola na
comunidade, pois depois dela construída, foi quase que uma sequência a
comunidade ganhou capela ganhou salão de festa ganhou posto de saúde tudo ao
redor da escola, posso afirmar que a escola Mathias é o coração desta
comunidade tudo gira em torno dela e por isso a importância desta pesquisa para
ressaltar e planejar ações que possibilitem uma melhoria na vida dessas
pessoas.
Universidade
Federal de Pelotas
UAB
Poló:
Arroio dos Ratos
APE
III
BAKHTIN, Mikhail. MARXISMO E
FILOSOFIA DA LINGUAGEM. 12ª Edição – 2006 – HUCITEC. Capítulos 04, 05, 06 e 07. Pág.,
69 a 128.
Magdianna
de Carvalho Pereira.
Acadêmica
do curso Licenciatura em Educação do Campo.
Este texto traz uma reflexão
sobre a filosofia marxista, destacando que a palavra é um signo ideológico, e
sua visível preocupação em mostrar o quanto a linguagem tem de dialógica. No
capitulo quatro se têm uma ideia que é em meio a polemica de que era objeto o
formalismo que se dá a sua leitura. O esforço, que nele se vê, para desenvolver
uma filosofia da linguagem de fundamento marxista, sem as loucuras desequilibradas
das formulas oficiais, é surpreendente. A qualidade ideológica do signo linguístico,
a capacidade própria de suas significações, o caráter diferente que lhes é
essencial, o signo como terreno das lutas de classes, as críticas ao caráter
conservador quanto às posições formais, as críticas a Saussure e, seu ajustamento
à estruturação, As manifestações de afirmação que a semântica atual tanto
preza, as análises dos diferentes tipos de discurso (direto, indireto, indireto
livre, etc.) são alguns dos assuntos que se encontra, neste texto, discutidos,
às vezes, com desprendimento e perspicácia que não deixa a desejar, o texto de
Bakhtin (Volochínov) trata a problemática das reações entre linguagem e ideologia
de forma a superar as limitações dessas ortodoxias. No capitulo cinco fala
sobre língua, fala e enunciação, A língua, é objetiva enquanto sistema de
formas normativas, sua realidade descansa na sua qualidade de norma social, e o
ponto de vista da consciência do locutor é real. E a realidade linguística está
na base do sistema da língua constituindo um fato objetivo externo à
consciência individual e independente, neste ponto de vista a língua se
apresenta como um sistema de normas imutáveis e rígida. O ato de fala, mais
exatamente, seu resultado, a enunciação, não pode ser considerado como
individual no sentido da palavra, não pode ser explicado a partir das
considerações psicofisiológicas do sujeito que fala. Enunciação é de natureza
social. Nestes dois capítulos já podemos observar a relação entre a linguagem, à
fala a palavra como signo foi importante durante a pesquisa (entrevista) sobre
o em torno da escola quantos sistemas normativos e coletivos ora individuais
estão envolvidos neste sentido. No capitulo seis fala sobre a interação verbal,
a teoria da expressão do subjetivismo individualista, a enunciação como forma
de se expressar, ela se apresenta como uma forma individual, como uma expressão
da consciência de cada um, de seus desejos, suas intenções, seus impulsos
criadores. A expressão é aquela categoria geral, de superiorioridade, que uni o
ato de fala e a enunciação. A enunciação é o produto da interação de dois
indivíduos socialmente organizados e, mesmo que não haja um interlocutor real,
este pode ser substituído pelo representante médio do grupo social ao qual
pertence o locutor, os problema da ideologia na vida cotidiana dos sujeitos,
podem-se distinguir dois serem, dois limites, dentro dos quais se realiza a
tomada de consciência e a elaboração ideológica. A atividade mental oscila de
um a outro. Quanto mais resistente, mais organizada e diferenciada for à coletividade
no interior do indivíduo que ele se orienta, mais definida será o seu mundo
interior. A atividade mental do outro permite diferentes graus e diferentes
tipos de modelos ideológicos. No capitulo sete fala sobre o tema e significação
na língua. O tema da pronuncia é individual como nas perguntas que fiz na
entrevista, ou seja, o tema da pronuncia é determinado tanto nas formas linguísticas
que a compõe tanto pelos elementos não verbais temos que estar aptos a entender
a pronuncia, a significação da pronuncia da entrevista feita aos pioneiros e ou
lideres da comunidade do em torno da escola provavelmente foi idêntica em todas
as pesquisas já feitas a essas pessoas sobre este mesmo assunto, não há tema
sem significação ou vice versa. Conclui-se que Bakhtin não vê a língua como um
sistema abstrato, mas como uma criação coletiva, parte de um diálogo que
pertence a mais de um tipo de ser como uma ponte entre eu e o outro. Ao ver a
língua como uma constante interação entre os sujeitos, cada língua passa a ser
um conjunto de linguagens e cada sujeito falante abre-se a uma multiplicidade
de linguagens, tornando-se, portanto, multilíngues, já que consegue adaptar sua
linguagem de acordo com a situação e com o interlocutor. Entre um e outro estão
às relações sociais que os permeiam, fazendo com que o Eu e o Tu construam-se
mutuamente num processo de colaboração. O Eu constrói-se construindo o Outro: o
sujeito falante se constitui a partir da voz de outros. E os capítulos lidos
tem muita relação com a entrevista dos lideres e ou pioneiros é que esse
trabalho realmente foi uma construção coletiva, baseada no dialogo que
pertencia a, mas de um ser, o tema e a significação representada por eles
tiveram um novo ponto de vista no caso do entrevistador.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UAB
POLÓ ARROIO DOS RATOS
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO NO CAMPO
EPP III
Relatório de Auto-avaliação.
Magdianna de Carvalho Pereira.
Entende-se que a disciplina de EPP III (Escolas e Política Públicas) visa fazer a mediação entre a teoria, desenvolvida na universidade, e a prática (realidade) vivenciada nas escolas públicas. Nesse sentido, foi desenvolvida durante o período de duas semanas a primeira etapa da Prática Pedagógica referente ao 3º período do curso de Licenciatura em Educação no Campo. Primeiro realizando a observação da aula ministrada pela professora regente da turma e posteriormente ministrando uma aula com duração de uma hora com tema transversal o meio ambiente. Isto teve uma real importância não só na minha vida acadêmica, mas na pessoal, pois tive certeza que é o que eu quero ajudar sujeitos e ser ajudada por eles a construir conhecimentos.
Todos os materiais do eixo em questão me ajudaram em muito tanto na questão de obter conhecimento, mas aprofundando como foi o caso dos PCNs, seja com os vídeos sobre os temas transversais, para se ter ideia de como planejar uma aula atrativa, seja com material complementar como foi o caso das entrevistas, e principalmente os textos trabalhados.
No caso da observação e da aula ministrada, sendo um pouco, conhecedora da realidade da turma e da própria escola, já que moro na comunidade, percebi que os Planos de Estudo e o Projeto Político Pedagógico fundamentam-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais. E isso contribui muito na elaboração dos planos de aula, desenvolvendo as atividades de acordo com a idade da criança e sua realidade. Além disso, os temas transversais também
são objeto de estudo e análise, auxiliando no processo de ensino aprendizagem
.
Quando Freire, Paulo Diz:
"Analfabetos ou não, os oprimidos, enquanto classe, não superarão sua situação de explorados a não ser com a transformação radical, revolucionaria, da sociedade de classes em que se encontram explorados"
(FREIRE, Paulo. Algumas notas sobre humanização e suas implicações pedagógicas. In: Ação cultural para a liberdade e ação cultural. 14. Ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011. Arquivo, pág.6).
Segundo Freire se não houver uma ação cultural de libertação no processo de alfabetização de jovens e adultos havendo uma inversão de papeis onde o sujeito se insere neste contexto certamente será difícil à alfabetização. Neste caso citamos o que nos chamou a atenção no texto, pois se o professor não trouxer o aluno para mergulhar junto com ele neste processo nunca haverá mudanças significativas seja no campo ou nas áreas rurural e periféricas.
Conclui-se que como futuros educadores do campo que somos temos que buscar construir novos paradigmas educacionais garantindo as propostas de inclusão como uma estratégia para reeducar as relações étnico-raciais necessárias para a afirmação da população negra do campo. Nossos alunos precisam se dar conta que são o objeto principal de nosso trabalho e tudo o que será desenvolvido e aplicado em relação às atividades, buscará seu crescimento nos aspectos sociais, afetivos e cognitivos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UAB
POLÓ ARROIO DOS RATOS
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO NO CAMPO
EPP III
Relatório de Prática Docente.
Magdianna de Carvalho Pereira.
Relatório de Prática docente, realizado na Escola de Ensino Fundamental Mathias situada na Comunidade Boca da Picada no Município de General Câmara - RS, em cumprimento da disciplina de Escolas e Politicas Publicas III, na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Foi ministrada uma aula com a turma do quarto ano, a turma possui oito alunos, a aula foi realizada no dia 20 de Abril de dois mil e doze, no período da tarde, totalizando uma hora de realização, a aula iniciou-se há meia hora, fui apresentada pela professora titular da turma, e as crianças ficaram felizes por terem a participação de uma pessoa a mais para que pudessem interagir, aprendessem e brincassem. Trabalhamos com o tema transversal que é o Meio Ambiente, mas precisamente a água.
Na prática docente levei para a sala de aula um vídeo com animação e música falando sobre o ciclo da água e dividi a sala em dois grupos que ficaram em pequenos círculos. Divididos em grupos para que confeccionassem cartazes com informações e desenhos sobre a necessidade da água para os seres vivos. Através deste trabalho os alunos se integraram na importância do assunto e buscarão soluções para alguns problemas, e desta forma eles foram construindo seu conhecimento. Os alunos realizaram atividades onde relacionarão as causas das enchentes, abordando a água e a Poluição do Rio Taquari que o cercam.
Objetivo de aprendizagem, reconhecer a importância da água para os seres vivos, utilidades da água, problematizar as causas das enchentes, e a Poluição dos Rios. O conteúdo foi à água própria para beber, Conhecimento de propriedades da água, importância para a vida e aplicações tecnológicas. Conhecimento das principais causas da poluição da água. A metodologia usada foi a Apresentação do conteúdo em cartolinas, distribuição do conteúdo em folhas mimeografadas, exercícios para fixação. Os recursos foram vídeo, folhas mimeografadas e cartolina.
É muito bom participar do processo de construção das crianças, ao mesmo tempo em que ensinamos, aprendemos com elas. A cada experiência, percebemos que escolhemos uma profissão realizadora de sonhos. Os alunos participaram de forma grandiosa dando sugestões e contando situações que ocorrem no seu cotidiano.
Conclui-se a importância que os temas transversais possuem pela oportunidade que tive de ministrar a aula na qual serviu para o meu engrandecimento pessoal e para minha formação profissional. A observação das atitudes dos alunos em sala o interesse deles nos faz pensar o quanto somos responsáveis para a construção do conhecimento dos futuros cidadão críticos.
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE PELOTAS
UAB
POLÓ ARROIO DOS RATOS
LICENCIATURA EM
EDUCAÇÃO NO CAMPO
EPP III
Relatório
de Observação de Prática Docente
Magdianna de Carvalho
Pereira.
Este relatório tem a finalidade de
apresentar experiência da prática de ensino docente em series iniciais,
vivenciada no período de observação na Escola de Ensino Fundamental Mathias, que
fica localizada na Zona Rural de General Câmara – RS, atendendo a uma exigência
da grade curricular da Universidade Federal de Pelotas – Educação a Distância,
do Curso de Licenciatura em Educação no Campo.
Foi
realizada uma visita para observação na Escola Mathias com a turma do quarto
ano, a turma possui oito alunos, e uma educadora. Através da observação que foi
feita, é possível ver sim que o trabalho educativo pode criar novas condições
para as crianças fazerem as suas descobertas, assim descobrindo novos
sentimentos, valores, papeis sociais e costumes.
Minha observação começou no dia 13 de Abril de
dois mil e doze, totalizando duas horas de observação, quando cheguei fui
recepcionada pela professora titular da turma e juntamente segui ate a sala de
aula na qual fui fazer a observação que é o quarto ano, a turma chegou à sala
de aula onde as classes estavam em formato de u ao meio dia em meio, logo após
começaram a seguir sua rotina.
A professora observada é graduada em
Pedagogia, mostrou-se uma professora planejada, organizada pedagogicamente, com
assiduidade e pontualidade e mostrou domínio de sala.
A professora começou sua aula com o
vídeo Gentileza gera Gentileza, seguindo estabeleceu um diálogo com os alunos
ressaltando a importância de valores, entregou o texto Gentileza gera Gentileza
das autoras Cintia Parcias e Clarisse Meireles para que revezando os sujeitos
fizessem a leitura, após a leitura eles pintariam as palavras que terminavam em
EZA ou ESA que nele aparecem e reescreveriam as palavras pintadas.
O
objetivo geral da aula em minha opinião deu-se a entender que era sensibilizar
e ampliar os conhecimentos dos alunos em relação à importância do ensino a
ortografia. E os objetivos específicos foram alcançados, pois era Analisar as regras
ortográficas, Desenvolver no aluno o sentido de que escrever é reescrever,
Despertar no aluno o interesse pela escrita.
Ficou claro o conteúdo trabalhado em
sala de aula que foi a ortografia. Houve a participação continua dos indivíduos
eles fazendo parte do texto, opinaram, leram e pintaram as palavras em questão.
O material didático utilizado pelo
professor que foi o vídeo com musica prendeu a atenção dos alunos com todas as
cores e seguiu com o texto numa folhinha com desenhos mimeografados.
Registrando finalmente em seus cadernos as palavras pintadas colocando em uma
coluna as palavras com EZA e em outra as palavras com ESA.
Conclui-se que no meu ponto de vista
pedagógico a oportunidade que tive de assistir as aulas da docente em sala de
aula foi de fundamental importância e engrandecimento para minha formação
profissional. A observação das atitudes dos alunos em sala e a postura da
professora diante das diversas situações, bem como o modo como ela explanava
sua aula com os conteúdos planejados para o dia, com desprendimento e
segurança, significou uma experiência positiva para meu aprendizado. Assim,
nós, enquanto profissionais de educação, devemos traçar objetivos para
realização de uma prática pedagógica que venha atender as necessidades reais de
nossos alunos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UAB
PÓLO ARROIO DOS RATOS
ECIII
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo:
Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 49 ed., 2007.
Magdianna de Carvalho Pereira.
Acadêmica do
curso Licenciatura em Educação no Campo.
Este é um texto que traz a
ideia de como a educação está sendo feita em todos os lugares e na importância
da transmissão e recepção dos conhecimentos. Sendo que não existe molde exato
para a educação, existem caminhos que levam a ela. E que a escola não deve ser
vista como o único espaço que ela aconteça e nem o educador o seu único
representante. Através de uma linguagem de fácil entendimento o texto tem
momentos que volta no tempo e espaço fazendo um comparativo de onde surgem as
primeiras problemáticas relacionado com a escola e o seu ensino. Uma
característica marcante é a discursão sobre a ideia de que tudo o que é
necessário à vida humana envolve algum tipo de saber, e, este último, precisa
modelos de ensino para se efetivar. E na verdade nas tribos indígenas se tem
justamente o oposto sendo que os conhecimentos de suas culturas são passados
pelos seus ancestrais sem que se exija um modelo exato ou um lugar especifico. Outras
questões são trazidas a tona como, por exemplo, a necessidade de sistematizar
as diferentes formas de trabalho, Com o surgimento das especialidades e da
escola formal, a educação se confunde com o ensino e os sujeitos passam a
reproduzir conhecimentos por meio de sua camada social, a escola é vista como
um divisor de “águas”, pois é feita a divisão de tarefas dentro dela e há a
separação hierárquica por saberes. O texto mostra que com base no argumento do
autor, busca- se entender o conceito de educação a partir do que dizem as leis
oficiais, os discursos dos estudantes e pesquisadores sobre a temática e
verificam o dialogo existente no ser ou não ser nas diferentes desentendimentos
acerca da educação brasileira. Sendo que a educação deve ser uma prática social,
onde sua única finalidade seja o desenvolvimento de aprendizagens nos seres
humanos que produzem tipos de sujeitos sociais principalmente críticos. O tipo
de educação que cada sociedade possui vem da sua estrutura politica, econômica,
social e principalmente cultural. Existem sim interesses políticos em controlar
a educação, indivíduos sem conhecimento não são críticos e são mais fáceis de
ser manipulados, defendo a educação no sentido que ela poder ser reinventada de
diversas formas a partir dos seus mediadores. Conclui-se que o livro é de fácil
compreensão e enriquecedor para futuros educadores, pois mostra uma visão
diferenciada sobre educação e nos faz buscar entender o verdadeiro sentido
sobre a educação, concordo quando o autor se posiciona que construímos conhecimentos
com as nossas relações no nosso cotidiano, mas não apenas os mais velhos possam
transmitir algum tipo de conhecimento apostamos na relação de educador e
educando construindo caminhos que levem ao conhecimento, e o professor não é o
detentor do saber, mas ele deve ser o mediador e entender o seu papel dentro
dos grupos sociais.
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